quarta-feira, 17 de outubro de 2012

A magia das bolinhas pula-pula

Alguém aí já brincou de bolinhas pula-pula (ou perereca, como dizem)? Eu já brinquei na infância e adolescência, e agora voltei a ser "adepto" da prática de ficar vendo a bolinha multicolorida quicando no chão, na parede e voltando pra minha mão, ou então se perdendo em algum canto da casa.
O que me fascina nessas bolinhas é que, além de elas serem multicoloridas e pularem muito, devolvendo quase que totalmente sua impulsão ao entrar em contato com alguma superfície sólida, tem sempre aquela surpresa que gira em torno de saber qual a bolinha que vai cair da máquina. "Será que vai cair uma transparente de time? ou uma lisa com muitas cores? ou então aquela fosca com um desenho de animal? Faz parte da magia não poder escolher sua bolinha, mas deixar que o acaso da máquina decida por você.
Dentre os materiais com que essas bolinhas são feitas, se destacam o silicone das transparentes, a borracha vulcanizada das lisas e o cyberskin (sim, aquele material que serve pra fabricar produtos eróticos) das foscas. Dentre elas, as que pulam e correm mais são as foscas de cyberskin, no entanto, são também as mais fáceis de perder, pois além de pular e rolar muito, não brilham e sua cor geralmente se parece com a cor do chão.
As de borracha são as mais bonitas, pois misturam padrões interessantes de cores e formas abstratas, e são as mais duras também. Uma pancada de uma delas na cabeça de alguém é como um tiro. Já as de silicone, sempre vêm com algum desenho no meio, seja o escudo de um time, a representação de um número (como uma bola de sinuca) ou alguma frescurinha que mulher gosta. Elas são as que pulam menos, são moles e correm sinuosamente, pois ficam agarrando no chão, não gosto muito delas, prefiro as outras.
Enfim, isso tudo, além da simplicidade da mecânica da bolinha pula-pula, fazem dela um bom divertimento mesmo nessa época onde a tecnologia domina, e penso eu que ela nunca vai sair de moda, aliás, espero que não saia mesmo pois quero aumentar minha coleção.

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Curiosidade: com quem estou falando?

Nossos círculos de amigos estão cada dia mais se virtualizando, ou seja, grupos de pessoas que têm um mesmo interesse e acessam os mesmos ambientes na internet tendem a se encontrar meio que por acaso, e consequentemente, dividir conteúdos e particularidades entre si. Isso é interessante, pois é uma maneira de interagirmos com pessoas que jamais conversaríamos se não houvesse internet, porém, chega uma hora em que cansa ficar conversando com letras (nicks, emails) e a curiosidade em se saber como é a pessoa do outro lado da tela aumenta.
Eu digo isso por mim mesmo, que tenho amigos virtuais em um fórum de discussões já citado aqui, e tenho curiosidade de conhecê-los, porém, um grande empecilho é que eu moro no sertão do RN, meio longe de tudo e de todos, e conhecer pessoalmente se torna bem mais difícil. Se não for possível, uma conferência por vídeo e microfone já é o suficiente pra eu conhecê-los um pouco melhor, e, imagino eu, seria uma experiência bem agradável. Por isso, convido meus colegas do fórum ateus.net para que conversemos por vídeo e voz em um chat qualquer onde isso seja possível (ou por conferência no Gmail mesmo).
Conversar com nicks é legal, mas não aspira confiança como conversar pessoalmente (mesmo que por vídeo). Diante disso, perguntas surgem na nossa mente em relação ao outro nick como: Quem é você? Você é mulher mesmo? Essa foto é verdadeira? Como você pode me garantir que...?
Não seria a desconfiança a mãe da curiosidade? Não sei, vou esperar algo como um dado estatístico que me mostre isso ou não, mas além da desconfiança, há outros fatores que me tornam curioso. Quem me conhece, sabe.

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Sites e blogs de matemática

Atendendo a um pedido de um colega forista do ateus.net, disponibilizarei aqui alguns links de sites e fóruns sobre matemática, pra ampliar sua pesquisa e difundir o aprendizado dessa disciplina que é tão interessante:

Os 10 melhores sites de Matemática do Brasil:

SiteConteúdoNavegaçãoAparênciaInteritatividadeArualização
www.somatematica.com.br1010999
www.matematiques.com.br910999
matematica.com.br/site88988
www.matematicamuitofacil.com109899
ginasiomental.com89999
www.estudarmatematica.com.br99888
www.matematica.br99788
www.brasilescola.com/matematica98878
professorwaltertadeu.mat.br98799
www.mundovestibular.com.br /Matematica88877

Os 10 melhores blogs de Matemática do Brasil:

BlogConteúdoAparênciaAtualização
www.amomatematica.com1099
prof-ricardovianna.blogspot.com.br10910
www.ngmatematica.com989
diadematematica.com999
professorjoaquim.com998
fagnermath.blogspot.com.br986
www.blog.professorabia.com.br9107
professoraju-mat.blogspot.com.br898
blog.educacaoadventista.org.br/blog/juancanudos899
www.matematica-na-veia.blogspot.com.br989

Fonte: http://www.infoenem.com.br/os-10-melhores-sites-e-blogs-de-matematica-do-brasil/

É isso aí, aos estudos!

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

As músicas antigas são melhores

Voltei pra mais um post, que por sinal estão ficando mais espaçados entre um e outro à medida que o tempo passa, mas não se preocupem, quando eu ficar desocupado, postarei com maior frequência.
Na verdade, eu estava pensando em postar uma charge do profeta Maomé, só pra avacalhar um pouco o islamismo, mas como eu não sei desenhar, vou pedir ajuda aos meus colegas do fórum Ateus.net pra confeccionar alguma ou algumas charges. Pressinto que meu blog vai bombar (que trocadilho infame) depois disso.
Enfim, hoje venho falar de como as músicas antigas eram melhores que as de hoje, e não é pra menos, hoje em dia, o intuito do artista é unicamente a grana no bolso, com músicas repetitivas e comerciais. Os poucos artistas que têm talento ou são músicos, ou são cantores líricos (que são um pé no saco também). Não se vê mais música popular com letra nem aquele ritmo de raiz, e as melodias têm no máximo quatro acordes.
Tenho saudade da minha época de infância, quando o forró tinha aquele incremento da sanfona, triângulo e baixo, e era um ritmo gostoso de ouvir, cantar e dançar. Apesar de ser um forró já moderno com o surgimento de bandas como Mastruz Com Leite, Mel Com Terra, Limão Com Mel, Magnificos, tinha aquele ar de raiz, com músicas que retratavam a realidade do sertanejo, e eu, que morava em São Paulo, me sentia no nordeste quando ouvia. Em compensação, o que vemos hoje? Bandas comerciais, que se preocupam mais em falar o nome do patrocinador na música do que cantar, a sanfona e o triângulo perderam espaço para a guitarra e a bateria (forrock?), sem falar, é claro, da voz dos cantores que piorou drasticamente de qualidade. Tá certo que a "fase negra" do forró já passou, que foi o auge da putaria e da "lapada na rachada", entre 2004 e 2007, afinal, hoje as letras são mais amenas, mas adquiriram a repetitividade e a falta de originalidade que também atinge outros ritmos.
E o que dizer da música sertaneja, a qual eu sempre dei o maior crédito até pouco tempo atrás? Acho que nem preciso dizer no que se transformou o "sertanejo enlatado", que é nada mais que uma mistureba entre sertanejo, rock, forró, samba, funk, tudo junto e misturado, virou uma gororoba sem nexo e sem identidade, e claro, com as vãs repetições que são a fórmula do sucesso pra qualquer cantor sertanejo que se preze atualmente. É claro que nessa carona do sertanejo moderno, ainda tem bons cantores e duplas, mas a época do bom sertanejo findou com Rionegro e Solimões, Gino e Geno e Teodoro e Sampaio. Depois que essas duplas decaíram (por volta de 2007/2008), a música sertaneja nunca mais foi a mesma.
Um outro ritmo que também decaiu, não por falta de qualidade e sim de representantes de sucesso, foi o samba. Quem viveu a década de 90 sabe que o samba era um ritmo em alta, aquele samba de raiz mas com um ar já moderno. Quem não se lembra do Molejão? Raça Negra, Negritude Jr, Katinguelê e outras bandas que marcaram os anos 90 e ficaram sempre afrente nas paradas de sucesso? Hoje em dia, quais são os representantes do samba? Quer dizer, eles ainda existem, mas não chegam nem perto do apelo que esse ritmo tinha antes.
Pra finalizar, eu gostaria e deixar uma crítica meio ferrenha, não só ao ritmo quanto aos seus fãs, o bom e velho rock. Uma coisa que venho observando em relação ao rock de sucesso hoje é que ele é cada vez mais internacional. O rock brasileiro decaiu, e com isso os fãs do ritmo migraram para as bandas e cantores internacionais. Eu, particularmente, não vejo mais nenhuma rodinha de pessoas discutindo sobre bandas de rock brasileiras, talvez Legião Urbana seja a única que esteja numa constante em relação ao sucesso. Mas, além dessa decadência, há um outro problema: os fãs de rock. Não estou me referindo ao comportamento, estilo ou caráter, e sim a uma característica que não só eu como muita gente percebe: o fato deles acharem que o rock é incriticável "oh, quem critica o rock é -algum termo pejorativo ou gíria de trombadinha-", enquanto que, eles, os roqueirões, criticam todo tipo de música que não seja rock pauleira, onde tem muito lixo musical também.
Escrevendo esse post, me deu uma certa angústia pelo fato de que não teremos mais músicas como as de antigamente. A homogeneização cultural foi um baque na qualidade da música popular, o "tudo junto e misturado" estragou a identidade, e o comércio, a originalidade, e com isso, o talento ficou em segundo plano.

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

A dieta da farinha

(Amazan)

No tempo que pau de arara
era meio de transporte
Pro nego arribá pro sul
e vim do sul para o norte,
Um caboclo do sertão
arrumô um matulão
matô 4 passarinho,
3 sibite e um sabiá
E mandô a mulher assar
mode cumê no caminho.

Numa lata de mantega
dessas que tem bem verdinha
Butô os assado dentro
e completô com farinha.
20 dias de estrada
quando havia uma parada
pra mode os cabra armoçá
Se olhava o matuto vinha
com um pratão de farinha
e um taquinho de sabiá.

Na janta mudava a carne
era sibite e farinha
No café, farinha seca
pois outra coisa não tinha.
Mas o mais interessante
era que o viajante
já fazia 15 dias
Que tentava defecá
se esprimia ate suá
mas o cocô não saía.

Eu não sei o que aconteceu
no bucho do desgraçado,
Eu acho que a farinha
só pode ter ressecado.
Endurecido no fato
pois o pobre ia pro mato
rinchava igual um jumento,
O fiofó estalava
O matuto véi fungava
Mas não saía nem vento.

Um dia ele aperriado
Subiu num pé de juá
Se acocorou num galho
e começou a rezá,
Dizendo: "meu padim Ciço
se eu fizer esse serviço
seja de qual jeito fô
Quando eu vortá pro sertão
compro 20 foguetão
sorto tudim pro sinhô!"

Pois não é que começou
descer aquele bolete,
Comprido feito uma vara
duro que só um cacete.
Foi descendo foi descendo
E o matuto véi gemendo
igual um pinto no ovo,
O gái de pau se quebrô
o matuto dispencô
o tolete entrou de novo.

Daquele dia pra frente
num sei o que aconteceu,
Se ele fez outra promessa
e o santo lhe valeu.
Só sei que de lá pra cá
se o cabra quiser brigá
e se agarrá com ele
Não precisa se esforçá
basta somente falá
de farinha perto dele.

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

O mercado do plágio

"Nada se cria, tudo se copia". É com essa frase do saudoso Chacrinha (que nem é do meu tempo) que eu inicio este post. Bem, pelo menos eu tive um senso de ética para escrevê-la entre aspas, pra destacar que a frase não é minha, mas o que vemos como uma regra hoje em todos os segmentos da sociedade é que a cópia e cola virou um negócio rentável e satisfatório. Quem foi o aluno que nunca colou numa prova individual? Eu mesmo já colei, embora poucas vezes, principalmente em história que é minha matéria mais odiada (falarei sobre isso em outro post), mas minha função no mercado da cola escolar era passar cola, principalmente em matemática e física.
Numa sala de aula comum, por exemplo, existem os "colões", os passa-colas, os honestos (que não entram no mercado da cola) e os que não querem nada com nada. Os colões são quase sempre a maioria da sala, e se aproveitam do interesse e intelecto de alguns alunos em determinadas disciplinas pra fazer suas cópias e colas e tirar notas semelhantes às dos passa-colas, já que por ser uma cola, é sempre possível que um colão erre (já que por ser colão ele não sabe distinguir entre o que está certo e errado), e assim sua nota nunca é superior à do passa-cola, mas é graças a este que o colão passa de ano.
O passa-cola por sua vez é um aluno inteligente e esperto, e por ser inteligente ele quase sempre domina uma ou mais matérias e é o "agente" da cola, aquele que vende respostas aos colegas, seja em troca de não sofrer bullying ou por uma regalia qualquer. Este é o que sempre faz a parte mais difícil dos trabalhos em grupo, já que os colões e os "nada com nada" não têm capacidade para tal, ficando estes com a função de fornecer o material ou copiar da lousa o questionário, dependendo do tipo de trabalho, de modo que o passa-cola irá respondê-lo ou confeccioná-lo.
Os honestos são geralmente os "nerds" que sofrem bullying (por não se enturmarem com os colões), ou então alunos que não se enturmam com os colegas. Suas notas tende a ser dispares por causa disso, sendo que em uma matéria ele pode tirar 10 e em outra 0, já que não entra no mercado da cola. Por fim, os que não querem nada com nada são pessoas de temperamento "sanguíneo", que não seguem as normas da escola ou não está preocupada com nada. Estes são os maiores repetentes por suas notas serem quase sempre baixíssimas, exceto as de disciplinas como artes ou religião que quase todo aluno tira 10.
Bem, eu pude descrever como é o negócio da cola na sala de aula pois além de lecionar, eu já fui aluno, logicamente, e sei como poucos como funciona a dinâmica da sala de aula. Mas mudando de pau pra cacete, uma coisa que, de fato me decepciona no mercado do plágio é o fato de que os mesmos professores que cobram honestidade de alunos de 12, 13 anos; quando estão em seus cursos de faculdade, são tão colões quanto eles. Aí eu pergunto: qual é a autoridade que um professor tem nesses casos? Por que um aluno de 13 anos deve ser honesto enquanto seu professor que lhe cobra honestidade faz a mesma coisa na faculdade? Isso me intriga, não e só a cola escolar que virou moda, a compra de TCC's também é um negócio lucrativo e satisfatório para ambos os lados, corruptor e corrupto.
A originalidade é hoje um artigo de raridade, hoje em dia a pessoa baseia seus próprios pensamentos em ideias alheias, estudantes de filosofia dão uma suposta autoridade para seus "gurus" como Nietzsche ou Jung, crentes entoam passagens bíblicas, pessoas comuns se valem de jargões e ditados populares, e todas essas pessoas aceitam isso como suas verdades absolutas, e criam pensamentos do tipo "segundo Nietzsche...", "segundo Popper...", "segundo Jesus...", "não questione a bíblia".
É pessoal, hoje em dia nem pensamentos escapam de serem plagiados, e enquanto pessoas adultas copiam e colam desde modelos de produtos tecnológicos a pensamentos, crianças e adolescentes colam na escola e são execradas por isso, sendo que no fim, "quem não cola não sai da escola".

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Regra de sinais

Mais um post sobre matemática, e dessa vez, com outro tema a princípio fácil mas que muita gente insiste em não aprender, mesmo passando 6 anos vendo isso na escola.
Regra de sinais pra quem não sabe é uma regra que determina qual deve ser o sinal do resultado de uma conta (positivo ou negativo), ou a operação (adição ou subtração) entre os módulos dos números envolvidos.

Em multiplicação e divisão, é mais fácil determinar o sinal do resultado, pois para isso, basta usarmos a regra:
+ com + dá +
+ com - dá -
- com + dá -
- com - dá +
Ou então, usar de um truque "sinais diferentes dá - e sinais iguais dá +"
Exemplos:
2x5=10
2x(-5)=-10 // Lembrando que quando se multiplica por número negativo, deve-se colocar o mesmo entre parênteses.
6/2=3
(-6)/(-2)=3
E quando há mais de dois fatores na multiplicação?
Podemos usar a mesma lógica calculando um termo por vez:
Exemplo:
2x(-5)x(-3)=
(-10)x(-3)=
30
Ou, se quisermos multiplicar os termos e colocar o resultado de uma vez, podemos usar o truque "número par de sinais negativos dá + e número ímpar de sinais negativos dá -". Na conta acima, como temos dois sinais negativos, o resultado é positivo.

Agora vamos com a parte mais difícil: regra de sinais na soma e subtração.
Veja os exemplos abaixo:
5+2=7
5-2=3
-5+2=-3
-5-2=-7
Note que os primeiros exemplos são simples pois temos uma adição e subtração de números positivos apenas, cujo resultado qualquer pivete de 5 anos sabe. Já nos outros cálculos abaixo, temos números negativos, o que ferra completamente a cabeça de quem resolveu não estudar sobre o assunto. No caso -5+2=-3, temos a soma de um número negativo com um positivo, e nesse caso devemos proceder de modo que o sinal do resultado seja o mesmo sinal anterior ao número de maior módulo (módulo é a distância de um número a zero), e como no caso acima, o número de maior módulo é 5 e o sinal anterior é o de menos, o resultado da conta será negativo. E por ter sinais diferentes, a operação modular deve ser a diferença entre os módulos, ou seja 5-2=3, logo o resultado é -3.
No cálculo -5-2=-7, (subtração envolvendo número negativo), que é o que mais confunde a cabeça das pessoas, o cálculo a se proceder é o de soma dos módulos (5+2=7), e o resultado deve permanecer negativo. Esse cálculo costuma ser meio confuso pra quem tem pouca noção matemática justamente pelo fato de ter apenas sinais de menos, mas ser uma soma de módulos, ou então pelo fato da pessoa achar que deve usar a regrinha da multiplicação e divisão (- com - dá +).
E em casos de cálculos cujo número posterior é negativo?
Veja esses exemplos:
5+(-2)=5-2=3// Note que o número negativo está entre parênteses, pra não ocorrer o inconveniente de termos dois sinais de operação seguidos.
5-(-2)=5+2=7
Nesses casos de soma e subtração por número negativo, devemos primeiramente determinar o sinal que ficará entre 5 e 2, usando a regrinha da multiplicação e divisão (+ com - dá - e - com - dá +), por isso, nos exemplos acima, a soma com um número negativo converte-se em subtração e a subtração pelo mesmo número negativo converte-se em soma. Para expressões envolvendo mais de duas parcelas, calculamos apenas dois números por vez e usando a lógica acima, veja um exemplo:
2-5-6-(-10)= // Calculamos 2-5 e repetimos o resto
-3-6-(-10)= // Calculamos -3-6 e repetimos o resto
-9-(-10)= // Usamos a regrinha de sinais da multiplicação
-9+10=
1
No caso acima, podemos usar a regrinha - com - dá + já na primeira "rodada" de cálculos, poupando linhas no caderno, mas pra quem ainda não tem muita noção, recomendo fazer passo a passo.

domingo, 2 de setembro de 2012

Pula pro lado de cá

Época de campanha política, os ânimos se acirram, o espírito competitivo do povão se torna visível, e os políticos, que ficaram 4 anos praticamente invisíveis à sociedade, surgem como insetos no período de chuva, seja pedindo votos de casa em casa ou fazendo carreatas e comícios com shows pirotécnicos. É aí que se inicia uma corrida armamentista atrás de votos para fortalecer uma legenda ou eleger um candidato a prefeito, e tal como nas guerras, vale tudo: compra de votos, aliciamento, ameaças de tomar o "emprego" de quem estava "trabalhando" como um "servidor municipal", e por aí vai. O mercado de empregos fantasma é o que mais dificulta uma mudança no panorama político de um município pequeno como o meu, pois o medo de perder essa boquinha faz com que sempre os familiares do funcionário fantasma se sintam na obrigação de eleger quem lhe fez esse "favor".
Por trás da hospitalidade e das festas promovidas nessa época do ano estão o mau uso do dinheiro público, os "caixa 2", pagamentos de propina, reuniões em benefício próprio por parte dos parlamentares, e o povo que está entretido com toda a festança mal sabe que está levando no buraquinho. Mas fica a pergunta: Se tirarmos quem está no poder, quem devemos colocar no lugar?
Essa é uma pergunta difícil em um país onde o próprio povo é cúmplice da marmelada política. Será que o defeito está com os políticos ou com a cultura da malandragem do brasileiro? Se você estivesse no lugar deles e todo dia passasse milhões de reais por suas mãos, você não surrupiaria uma lasquinha disso "afinal, quem sentiria falta, né"? Uma coisa é certa; a boca que reclama da corrupção política muitas vezes é a mesma que no lugar deles faria a mesma coisa ou pior.
Não estou dizendo que a culpa é apenas do povo ou apenas dos políticos, mas de todos, e apesar de termos uma das melhores constituições do mundo, ela não é aplicada como deve. Precisamos melhorar nossa consciência política, e quando eu digo consciência política estou me referindo a planos de governo e melhoria na qualidade de vida do povão, e não a "pula pula pro lado de cá" ou confrontos de ideologias, pois de gente burra e festeira, comunistas maconheiros e chorões, capitalistas pedantes e fanáticos o mundo está cheio.

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Por que ser ateu ofende?

Uma coisa é certa: nascemos todos ateus; mas por que tanta gente tem ódio ou repulsa a ateus, sendo que elas mesmas um dia já foram ateias? Não sei ao certo, mas posso destacar alguns motivos que levam a pessoa a manter ou alimentar esse ódio:
O primeiro deles é o desconhecimento do significado da palavra ateu, o que leva muita gente a confundir o ateísmo com uma religião ou satanismo ou uma "coisa do mal". Também tem o fato de muitas pessoas que estão na condição de ateias negarem seu próprio ateísmo por não saberem sua definição. Entre eles estão agnósticos, ignósticos ou mesmo espiritualistas não-teístas. Estes três últimos confundem o significado de ateísmo que é "descrença em deus" com uma afirmação positiva de que deus não existe, ou então com a suposição de que para se ser ateu, deve-se ter uma definição do que é deus, o que não é verdade (volte à primeira linha do texto e leia o porquê). Nesse caso não há necessariamente um ódio ao ateu, mas apenas uma repulsa ao termo ou a condição de ateu.
O segundo, e mais sério, é o caso do fanático religioso, que tem em sua concepção que ateísmo é uma coisa do seu "demônio" e que as pessoas que fazem parte do seu meio religioso não devem se misturar com essa "gentalha gentalha pfff",  e então, dependendo de onde se mora, o ateu pode sofrer não só preconceito como ameaças, xingamentos, agressão, perda de emprego, perda de amigos, perda de cônjuge, enfim, perda de oportunidades, e o pior, por não fazer nada de errado, mas que o fanático religioso acha que é um pecado mortal.
No primeiro caso, o que cabe é um esclarecimento do significado de ateu, que eu vou dar aqui:
Ser ateu significa não acreditar em deus algum, ou não ter por deus nada em que se acredita. Se dentre as suas crenças, nenhuma se chama "deus" ou passa a ideia de "divindade", então, você é um ateu.
Vale lembrar que isso (de ser ateu) não implica coisa alguma além de não se ter por deus nada em que se acredita, pois o que se vê muito por aí é neguinho associando o ateísmo à Teoria da Evolução (uma "teoria ateia" segundo os criacionistas), ou a práticas satânicas, ou ao comunismo, ou a qualquer coisa que não tem nada a ver. Um ateu pode ser honesto, criminoso, trabalhador, vagabundo, corintiano, palmeirense ou o caralho a quatro, mas seu caráter não tem absolutamente nada a ver com seu ateísmo, já que ateísmo não nos diz nada sobre o que fazer, não é ideologia, nem bandeira, nem religião, nem guia moral, apenas descrença em "deus", coisa que possuimos automaticamente ao nascer; ou você acha que bebês acreditam em deus, hein?
Já no caso do fanatismo religioso, que pode afetar não só o moral como a vida cotitiana do ateu negativamente, o esclarecimento talvez não seja suficiente, assim como pode não dar certo, pois o fanático já tem uma crença dogmática acerca do ateu e mudá-la é impossível enquanto dogma. Nesse caso cabe atitudes no sentido de rechaçar qualquer manifestação de preconceito, ódio, repulsa ou prejuízo sofrido pelo ateu por parte do fanático em questão.
Em casos onde a pessoa perde um emprego, por exemplo, deve-se recorrer à justiça por crime de danos morais e discriminação. A "justiça humana" pode ser um bom cala-boca para os defensores da "justiça divina", afinal, argumentos baseados em crenças religiosas não funcionam no tribunal. Se o problema é afetivo, com amigos ou familiares que possam vir a te abandonar ou te odiar por causa de seu ateísmo, o buraco é mais embaixo, afinal, você pode ficar sem a quem recorrer e entrar em depressão. É aí que a liberdade que o ateísmo proporciona se converte em isolamento e culpa. Mas afinal, culpa de quê? De onde já se viu a pessoa não ter nem o direito de dispensar uma crendice religiosa em paz? Por que sempre tem que ter neguinho falando merda ao seu ouvido pelo simples fato de você não possuir uma crença que ele possui?
Isso já está mais do que na hora de acabar, e não é esperando os crentes se tornarem "bonzinhos" que as coisas vão se arrumar, a iniciativa deve partir de nós, devemos colocar esse tipo de gente no seu devido lugar, que é o mesmo lugar onde eles nos colocam. Um crente te parou na rua e veio com aquela baboseira bíblica? Interrompa-o, ridicularize-o, rechace-o se necessário, só não passe dos limites. Alguém deixou de ser seu amigo(a) ou cônjuge por você ser ateu? Essa é uma situação delicada, sem dúvida, mas jamais abaixe sua cabeça pra aquela pessoa.
Bem, lendo esse post, você pode achar que eu já sofri muito preconceito e por isso estou tentando organizar uma cruzada em favor dos ateus, mas o fato é que eu nunca sofri preconceito por isso e nem me prejudiquei, nem perdi amigos ou namoradas por causa disso, nem me intriguei com parente algum, mas me solidarizo com o fato de conversar com pessoas que sofreram e sofrem esse tipo de coisa, por vezes todo dia e que têm que aguentar calada pra não sofrer mais ainda, e tudo isso por pura ignorância alheia.

domingo, 26 de agosto de 2012

NFL na TV Esporte Interativo

A TV Esporte Interativo nesses últimos tempos vem fazendo um ótimo trabalho no que diz respeito a transmissóes esportivas e coberturas de campeonatos das mais diversas modalidades mundo afora, e isso tudo pra TV aberta e também na Internet. Uma jogada de mestre da emissora foi cobrir e transmitir alguns campeonatos de MMA (com o Shooto Brasil e Bellator), e de kickboxing (It´s Showtime).
Tendo já transmitido a NBA em 2007/2008, campeonatos de judô, taekwondo, boxe, vôlei, vôlei de praia, futsal, além é claro do futebol (principalmente o europeu), a emissora me surpreende mais uma vez e lança a NFL na sua grade de programação, começando pelo Super Bowl desse ano, onde num jogo emocionante, o New York Giants vence o New England Patriots por 21x17, onde os últimos pontos do Giants foram conseguidos em um "touchdown sentado".
A emissora vai transmitir 70 jogos, espalhados entre a pré-temporada, a temporada regular, TODOS os jogos dos Playoffs, além é claro, do Super Bowl 47. Espero que essa iniciativa da TV Esporte Interativo faça sucesso e gere novos fãs para o futebol americano, até com torcidas, assim como no futebol tradicional, e que a TV sempre traga novidades para sua programação, com outras modalidades pouco conhecidas, o que pode gerar um grande interesse por parte do público brasileiro que ainda se vê preso ao nosso futebol e ao fracasso olímpico.

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

2+2x2=6 ou 8?

Eu, como professor da rede pública estadual, percebo que muitos dos meus alunos, apesar de já terem estudado expressões numéricas, muitas vezes se confundem ou não sabem qual a ordem de prioridade na resolução de expressões. Isso se deve, em parte, pelo fato da educação no Brasil ser um tanto quanto defasada, principalmente nas áreas de ciências naturais e matemática, assim como pelo fato de se dar cada vez menos prioridade ao raciocínio, que é essencial para que o aluno possa resolver não só problemas matemáticos como situações da vida cotidiana.
Quando eu pego turmas novas de 6º ano por exemplo (ingressando no Ensino Fundamental Maior), vejo que muitos deles não sabem fazer uma soma simples, e lá vou eu me desdobrar pra fazer uma coisa que as professoras do primário deveriam ter feito e não fizeram; ensinar a somar. Enquanto isso, outros alunos que já sabem as 4 operações (incluindo a tabuada do 7, que é a mais difícil de todas), têm que esperar os alunos que têm dificuldade aprender quanto é 2+2 ou até mesmo a segurar no lápis corretamente.
Mas aí você, que já é adulto e está lendo este post, reflete: "peraí, fiquei na dúvida sobe quanto é 2+2x2. Será que é 6? Será que é 8? Será que é infinito?". Para quem ainda está na dúvida, recomendo ter aulas de reforço ou acompanhar esse post até o final.
A dúvida paira: o que eu resolvo primeiro? A soma? A multiplicação? ou qualquer uma das duas tá valendo?
A resposta é: Em uma expressão numérica que abranja as 4 operações e não tenha parênteses, colchetes ou chaves, deve-se calcular primeiro as multiplicações e/ou divisões na ordem em que aparecem, e depois, as somas e/ou subtrações. Mas por quê?
Vamos pegar um exemplo semelhante ao do título do tópico, mas com números diferentes, pra melhor entendimento.

3+5x2 // Sabendo-se que 2=1+1, podems substituir o 2 da expressão por 1+1 entre parênteses.
3+5x(1+1) // Nota-se que se torna inviável fazer primeiro a soma 3+5, pois o 3 é um termo independente, enquanto o 5 deve ser multiplicado por ambos os membros entre parênteses (propriedade distriutiva).
Como para efeito de cálculo, 1+1=2, fazer a multiplicação 5x(1+1) equivale a fazer 5x2, e, com isso, tanto na primeira expressão quanto na segunda, devemos fazer primeiro a multiplicação (isso se estende à divisão), para só depois fazer a adição (ou subtração). E então temos:

3+5x2=
3+10=
13

Espero que com esse exemplo, você consiga solucionar o problema do título, porque eu já estou farto e quero evitar a fadiga.

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Chupa bala Halls!

Você já parou pra pensar como seria o mundo sem Halls?
Tá bom, fui sensacionalista na pergunta, mas a questão é que a maioria das pessoas já chupou balas Halls, e sentiu aquele gostinho amargo e frescor típico da bala. Pois bem, há quem diga que Halls é bom para "aquelas horas", seja para dar uma sensação de gelado nas "coisas" ou mascarar o gosto delas. Eu ainda não tive essa experiência com a bala, aliás, ainda não me lembrei disso naquelas horas, mas um dia eu hei de experimentar desse jeito.
Pra quem é um fã da bala, é provável que já tenha chupado de vários sabores, e notado a diferença da sensação de gelado que cada uma delas causa na boca.
O halls preto por exemplo, é o mais ardido de todos. Experimente chupar um e beber água gelada em cima, aquela dor aguda entre a garganta e a nuca e de lascar. Eu o recomendo em dias de calor quando não tem água por perto, pois sacia um pouco a sede, no entanto, está longe de ser o meu preferido.
Os meus preferidos são o azul (uma versão mais "light" do preto) e o vermelho de morango que é mais doce, mas também gosto dos Halls Creamy e dos verdes de hortelã e uva verde, enfim, o preto é minha última escolha, embora eu não o despreze.
E então você, nobre leitor pergunta "ô Ophoda, por que você disse que o halls sacia a sede?". Eu respondo:
Eu não sei com você, mas no meu caso, sempre levo um pacote de Halls pra escola quando vou ensinar, ou então quando vou sair pra uma festa ou pra resolver minhas coisas, pois quando bate aquela sede e eu fico desesperado babatando atrás de água e não encontro nenhuma "fonte" por perto, saco meu Halls do bolso (de preferência azul ou vermelho) e aproveito o seu frescor, que diminui minha ansiedade por água pelo menos no momento, mas é claro que ela sempre volta e volta com força e quando vou matar a sede, além de ter aquele desconforto da dorzinha aguda no pescoço, fico com mais sede ainda a cada golada. No fundo, a bala age meio que como uma "droga" nesse sentido.
Mas não pense você que sou um maníaco viciado em bala Halls, pelo contrário, dificilmente eu a chupo, mas gosto e recomendo. E então, vai um Halls aí?

Enfim criei um blog.

E aí, internautas do mundo inteiro. Me chamo Valdiney Araújo e criei este blog pra postar sobre assuntos diversos, afinal como vocês devem ter visto, não especifiquei um assunto pra não ter o problema de ter que manter a linha de discussão, e também pra que nenhum dos meus possíveis leitores venha a questionar "oh, por que ele fez um blog sobre isso e não fala disso?".
Um outro motivo pelo qual quero falar sobre assuntos diversos é que eu, assim como a maioria das pessoas, tenho minhas fases. Às vezes falo disso, às vezes daquilo e quando sobra tempo, daquilo outro. Tudo se resume ao que der na telha no momento.
Além deste blog que estou criando agora, eu também posto em um fórum de discussão chamado ateus.net (sim, sou ateu) e meu nick lá é Matt Dillahunty. Você, que esbarrar com este blog por acaso pode também já ter esbarrado com algum de meus posts lá.
Sobre minhas características (as que posso falar), tenho 24 anos e sou potiguar, gosto de matemática, humor, esportes, mulheres, etc. Sou graduado em Matemática e professor da rede pública estadual (que lástima!). Bem, já falei demais, não quero virar uma coisa pública. Espero que gostem do Blog d'Ophoda e não esperem nada de mim (e esperem tudo ao mesmo tempo).
Valeu.